Panorama internacional

Se unindo a outros países, Espanha pede intervenção na denúncia sul-africana contra Israel em Haia

Nesta quinta-feira (6), o ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, anunciou que Madri solicitou intervenção na Corte Internacional de Justiça (CIJ) no caso de genocídio da África do Sul contra as ações de Israel na Faixa de Gaza.
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A Espanha junta-se a outros países que afirmaram querer intervir, incluindo a Irlanda, que juntamente com a Espanha e a Noruega reconheceram oficialmente um Estado palestino na semana passada.
Albares disse que Madri queria apoiar a CIJ na implementação de medidas, incluindo uma ordem a Israel para cessar a sua operação militar em Rafah, no sul do enclave palestino, mas deu poucos detalhes sobre o que a intervenção solicitada implicaria.

"Estamos fazendo isso [pedindo para intervir] por causa do nosso compromisso com o direito internacional, no nosso desejo de apoiar o tribunal no seu trabalho e fortalecer as Nações Unidas, apoiando o papel do tribunal como a entidade jurídica máxima no sistema", disse o ministro em uma entrevista coletiva em Madri, citada pela Reuters.

No começo do mês de maio, a chancelaria da Turquia também anunciou que se juntaria ao caso.

"Queremos apoiar a corte na implementação das medidas cautelares, em particular a cessação das operações militares em Rafah, a fim de restaurar a paz, a cessação dos obstáculos à entrada de ajuda humanitária e a cessação da destruição de infraestruturas civis", acrescentou o chanceler espanhol.

A CIJ é o órgão jurídico máximo das Nações Unidas, criado em 1945 para lidar com disputas entre Estados.
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A ordem dos juízes da CIJ a Israel no mês passado para suspender imediatamente o seu ataque militar a Rafah foi uma decisão de emergência histórica após a decisão da África do Sul de abrir um processo contra Israel acusando-o de genocídio.
Tel Aviv rejeitou repetidamente as acusações de genocídio do caso como infundadas, argumentando em tribunal que as suas operações em Gaza são de autodefesa e têm como alvo o Hamas que atacou Israel em 7 de outubro.
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