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Turquia se juntará à África do Sul na denúncia de genocídio contra Israel na CIJ, diz chanceler

© Sputnik / Natalia SeliverstovaBandeira turca
Bandeira turca - Sputnik Brasil, 1920, 01.05.2024
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Ancara pretende juntar-se ao caso da África do Sul no mais alto tribunal das Nações Unidas como demandante que acusa Israel de cometer genocídio na Faixa de Gaza.
Nesta quarta-feira (1º), em uma conferência de imprensa conjunta ao seu homólogo indonésio, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, fez o anuncio, segundo a Bloomberg.

"Gostaria de anunciar pela primeira vez que decidimos juntar-nos ao caso da África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça [CIJ]", afirmou Fidan acrescentando que Ancara passou "um tempo" preparando um pedido formal para ingressar no caso. "Finalizaremos o trabalho jurídico e depois trabalharemos no que mais podemos fazer com os países aliados", disse ele.

Pretória apresentou o seu caso em Haia em dezembro. No mês seguinte, o tribunal disse a Tel Aviv que devia agir para evitar a matança e danos a palestinos inocentes, em uma decisão provisória que não chegou a exigir um cessar-fogo imediato no enclave.
No entanto, o órgão não foi ouvido pelo governo israelense, com o premiê Benjamin Netanyahu dizendo que "as decisões da CIJ não afetarão ações israelenses" e que o tribunal "não tem autoridade sobre Israel".
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ao centro, usa colete protetor e capacete ao receber instruções de segurança com comandantes e soldados no norte da Faixa de Gaza, 25 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 01.05.2024
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O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, é um dos líderes que mais criticou repetidamente a conduta de Israel na guerra, uma resposta aos ataques de 7 de outubro do Hamas, nos quais cerca de 1.350 pessoas foram mortas e cerca 250 feitas reféns.
Do lado palestino, as mortes já ultrapassaram 34 mil e cerca de 10 mil estão desaparecidos ou debaixo de escombros, além de 77.704 feridos.
Na CIJ, Israel disse que a África do Sul estava "contando metade da história" e negou crimes de genocídio, argumentando que está praticando "seu direito à autodefesa".
Também nesta quarta-feira (1º), a Colômbia anunciou que cortará os laços diplomáticos com Tel Aviv a partir de amanhã (2) devido à campanha militar israelense na Faixa de Gaza, conforme noticiado.
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