O presidente chinês também pontuou que a "sintonia" entre os dois países perante uma nova governança global colabora para que os laços Brasília-Pequim superem simples relações bilaterais.
"Atualmente o mundo enfrenta mudanças importantes que não eram vistas há um século. Como países em desenvolvimento e importantes economias emergentes, os laços entre China e Brasil vão muito além das relações bilaterais e são um modelo para promover a solidariedade e a cooperação entre nações em desenvolvimento, e também para a paz e a estabilidade mundial", disse Xi, citado pelo jornal O Globo.
De sua parte, Alckmin mencionou o fórum econômico realizado nos últimos dias na capital chinesa, no qual participaram "quase 200 empresários brasileiros".
O vice-presidente também afirmou ter se reunido com diversas empresas chinesas que operam no Brasil, relata a mídia.
"Para nós, a China é uma inspiração", afirmou o vice-presidente brasileiro, elogiando o fato de que centenas de milhões de pessoas saíram da pobreza nas últimas quatro décadas no gigante asiático, e lembrando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva persegue um modelo de "desenvolvimento inclusivo" no Brasil.
Durante sua visita, Geraldo Alckmin participou de reuniões cruciais da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), firmando uma série de acordos que prometem fortalecer as relações econômicas e políticas entre Pequim e Brasília.
Antes de se encontrar com Xi Jinping, o vice-presidente encontrou com seu homólogo chinês, Han Zheng, no âmbito do evento, conforme noticiado.