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Enchentes no Rio Grande do Sul já provocaram prejuízos superiores a R$ 11 bilhões

A maior tragédia climática já registrada na história do Rio Grande do Sul provocou um prejuízo de pelo menos R$ 11,4 bilhões, aponta balanço divulgado nesta sexta-feira (7) pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Na comparação com o último levantamento, o valor aumentou em R$ 400 milhões.
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Os dados foram enviados pelas prefeituras ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e ainda são contabilizados à medida que as águas recuam em todo o estado gaúcho. Mais de 4 milhões de pessoas foram afetadas pelos temporais, que ainda provocaram 172 mortes e 445 desaparecimentos.
O setor habitacional é o mais impactado no estado e registrou prejuízos financeiros de R$ 4,2 bilhões, com mais de 110 mil residências destruídas ou danificadas pelas enchentes. Na sequência aparecem o setor privado (indústria, comércio, serviços e agro), que registrou R$ 4,2 bilhões em danos, e o setor público, com outros R$ 2,5 bilhões. Nesse último foi R$ 1,7 bilhão de perdas financeiras em infraestrutura e pelo menos R$ 431 milhões em unidades como escolas e hospitais.
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Agropecuária é o setor privado com mais prejuízos

De acordo com o levantamento da CNM, a agropecuária registrou um prejuízo de quase R$ 3,7 bilhões, o maior entre o setor privado. O maior montante é o da agricultura (R$ 3,4 bilhões), seguido pelo da pecuária (R$ 293,5 milhões). Já a indústria registrou perdas de R$ 267 milhões e o comércio teve prejuízo de R$ 131 milhões.
Na última quinta (6), o governo federal anunciou um programa de manutenção de empregos que vai pagar dois meses de salário mínimo a trabalhadores com carteira assinada do estado. A expectativa é que 430.253 trabalhadores que vivem em áreas afetadas diretamente pelas enchentes no estado, que começaram no fim de abril, sejam beneficiados. O anúncio foi feito pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante visita ao Vale do Taquari, uma das áreas mais atingidas pelos temporais.
Entre os beneficiários do programa temporário, a maior parte é de trabalhadores em regime CLT (326.086), seguidos de trabalhadores domésticos (40.363), estagiários (36.584) e pescadores artesanais (27.220). Em contrapartida, as empresas devem manter os empregos durante quatro meses.
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