A pesquisa aponta que apenas 3% dos entrevistados são contra a deportação, enquanto 4% se abstiveram ou se recusaram a responder.
Em 31 de maio, um migrante afegão, de 25 anos, atacou com uma faca o ativista anti-islâmico Michael Sturzenberger em uma manifestação do Movimento Cidadão Pax Europa (BPE, na sigla em alemão), de direita, na cidade alemã de Mannheim. Um policial alemão também foi esfaqueado no pescoço e morreu no hospital dois dias depois.
Seis pessoas ficaram feridas no ataque, incluindo Sturzenberger. O agressor foi neutralizado pela polícia e posteriormente detido.
Em 6 de junho, após o ataque fatal com faca, o chanceler alemão, Olaf Scholz, declarou que a Alemanha deportaria criminosos do Afeganistão e da Síria.
O líder alemão acrescentou que estava indignado que pessoas que pediam asilo na Alemanha cometessem crimes graves e prometeu endurecer as penas para atos de violência de motivação islâmica e política.
"Qualquer pessoa que ataque nossa liberdade e perturbe nossa paz é um inimigo firme meu, deste Governo Federal e do nosso Estado constitucional", afirmou o chefe do governo alemão em Mannheim perante o parlamento.
O chanceler anunciou que será oferecida em todo o país a possibilidade de delimitar zonas onde armas de fogo e brancas são proibidas, especialmente em áreas de alta criminalidade e grandes eventos.
Também declarou que o direito penal será endurecido seletivamente para possibilitar punições mais severas por ataques contra as forças de segurança. Além disso, indicou que as regras de expulsão de imigrantes serão ajustadas para que o apoio explícito a crimes terroristas seja um motivo grave de expulsão.