Segundo o memorando, migrantes adultos provenientes de Geórgia, Moldávia, Quirguizistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão serão imediatamente deportados ao serem capturados.
A medida afeta a região fronteiriça próxima à cidade de San Diego, onde se concentra a maioria dos migrantes ilegais provenientes do "Hemisfério Oriental", que inclui mais de 100 países da África, Ásia, Europa e Austrália.
No último ano fiscal, encerrado em setembro, um recorde de 43 mil russos foram registrados entre os migrantes ilegais nessa área.
Representantes do resto do "Hemisfério Oriental" têm permissão para permanecer nos EUA enquanto seus casos são analisados. No entanto, a nova ordem impõe uma resposta mais rígida para os migrantes dos seis países especificados.
Tal política está alinhada à postura mais rígida adotada pelo governo dos EUA sob a administração do presidente Joe Biden, que anteriormente introduziu proibição temporária de obtenção de asilo político para migrantes que cruzam ilegalmente a fronteira com o México.
A medida será ativada quando o número de passagens ilegais de fronteira ultrapassar um limite específico.
A decisão de deportação imediata foi recebida com críticas por defensores dos direitos dos migrantes, que argumentam que a medida é desproporcional. Apoiadores da medida, por sua vez, alegam que ela é necessária para controlar o fluxo de migração ilegal e manter a segurança nas fronteiras.