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Pressão de Lula e acréscimo de R$ 5,5 bilhões às universidades pode pôr fim à greve, diz mídia

Após quase dois meses, a greve de professores nas universidades federais pode estar perto de um desfecho. Nesta segunda-feira (10), o governo federal anunciou um investimento nas instituições de ensino superior, o que atendeu parcialmente às demandas dos grevistas e gerou expectativas de retorno às aulas.
Sputnik
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez fala pressionando por uma solução para a situação. A atitude gerou desconforto no Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).
No entanto, o anúncio de um acréscimo de R$ 5,5 bilhões no orçamento das universidades foi bem recebido pelo sindicato. Membros da entidade consideram essa conquista uma vitória importante, com potencial para encerrar a greve, conforme publicou o jornal Folha de S.Paulo.
Um novo encontro entre representantes do Andes e do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos está previsto para esta semana, com o objetivo de finalizar negociações. O governo está confiante com o desfecho positivo.
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Apesar do avanço nas negociações, a demanda dos docentes por reajuste salarial em 2024 não será atendida. A ministra da Gestão, Esther Dweck, confirmou que o limite orçamentário já foi alcançado.
O Andes reivindica aumentos escalonados: 3,69% em agosto de 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026. Brasília oferece, entretanto, apenas 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.
Além do acréscimo de R$ 5,5 bilhões, o governo lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para universidades federais e hospitais universitários.
O PAC inclui um adicional de R$ 400 milhões para o custeio das instituições, elevando o orçamento de 2024 para R$ 6,38 bilhões, acima dos R$ 6,26 bilhões de 2023. O programa também prevê a construção de dez novos campi em diversas regiões do país.
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