Panorama internacional

Mídia: crianças africanas são exploradas por cartéis europeus para vender drogas

Crianças imigrantes não acompanhadas que vêm da África estão sendo forçadas a trabalhar como soldados para cartéis de droga em toda a Europa, revela uma investigação da mídia britânica.
Sputnik
Segundo a reportagem do The Guardian, as forças policiais da União Europeia alertaram para a exploração em escala industrial de crianças africanas por redes de tráfico de cocaína que operam na Europa Ocidental.
De acordo com as autoridades, essa exploração ocorre em cidades como Paris e Bruxelas, com o objetivo de expandir o mercado europeu de cocaína, avaliado em US$ 12,75 bilhões (cerca de R$ 68,4 bilhões). Conforme a reportagem, as gangues do tráfico de cocaína utilizam meios brutais para controlar as vítimas, como tortura e violação, caso as crianças não consigam vender drogas suficientes.
O jornal britânico revela que a preocupação com o nível de exploração de menores de origem africana pelos cartéis era tão grande que em março as forças policiais da UE reuniram-se para discutir formas para lidar com o problema.
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"Suécia, Bélgica, Países Baixos, Espanha e França apresentaram vários casos específicos de exploração de centenas de crianças norte-africanas, recrutadas por redes do tráfico de drogas para vender entorpecentes", concluiu uma avaliação recente das forças policiais da UE que investigam o crime organizado e o tráfico de seres humanos.
A polícia tem provas de que crianças africanas são traficadas diretamente do Marrocos para redes de cocaína na Europa e que muitos destes menores são atraídos pelas redes sociais e por promessas de uma vida melhor.
Segundo as autoridades, o número de crianças exploradas pode ultrapassar milhares, já que os últimos dados policiais indicam que 15.928 menores não acompanhados chegaram à Europa em 2022, muitos dos quais desapareceram posteriormente.
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