Panorama internacional

ONU se recusa a emitir parecer sobre legalidade do uso de ativos russos para financiar a Ucrânia

A Organização das Nações Unidas (ONU) não tem nada a dizer sobre a legalidade da decisão de usar ativos russos congelados para financiar a Ucrânia, disse nesta quarta-feira (12) o porta-voz da entidade Farhan Haq.
Sputnik
"Não tenho nada a dizer sobre a legalidade da ação. Essa é uma iniciativa bilateral entre os EUA e a Ucrânia", respondeu o porta-voz durante uma reunião da ONU.
Nesta quarta-feira (12), os países do G7 concordaram em alocar US$ 50 bilhões de dólares à Ucrânia (cerca de R$ 270 bilhões) até o final de 2024, utilizando os ativos congelados da Rússia.
Segundo fonte do Palácio do Eliseu, serão agora realizados trabalhos para garantir que a medida "cumpra a lei, as regras das finanças públicas" e as capacidades financeiras.
A União Europeia e o G7 bloquearam ativos russos no valor de 300 bilhões de euros (mais de R$ 1,7 trilhão) desde o início da operação militar da Rússia na Ucrânia.
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Cerca de 200 bilhões de euros (R$ 1,1 trilhão) de fundos russos estão congelados nas contas da Euroclear, um dos maiores sistemas de compensação e liquidação de títulos financeiros da Europa, com sede na Bélgica.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia descreveu a medida como um "roubo" que afeta não apenas investidores individuais, mas também fundos soberanos.
O ministro da pasta, Sergei Lavrov, alertou que a Rússia responderia simetricamente com o confisco de bens europeus congelados na Rússia.
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