Panorama internacional

Bolívia envia Forças Armadas para postos de gasolina a fim de travar grande desvio de combustível

A Bolívia está enviando seus militares para postos de gasolina para que soldados possam garantir que apenas os veículos cadastrados em sistema digital abasteçam seus tanques, informou o deputado da Defesa Civil, Juan Carlos Calvimontes, na quarta-feira (12).
Sputnik
O envio da força para postos de gasolina acontece em uma tentativa de conter o contrabando de combustível subsidiado que, segundo o governo, está causando escassez de gasolina e diesel em todo o país.
La Paz tem lutado contra a queda da produção de petróleo e uma falta crônica de divisas que tornam cada vez mais difícil para o presidente Luis Arce importar o combustível que é vendido internamente a preços abaixo do custo.

"Instruímos as Forças Armadas a auxiliar no fornecimento de combustível, grande parte do atual excesso de demanda se deve ao desvio de combustível", afirmou Arce nesta semana, citado pela Bloomberg.

A mídia afirma que Arce se reunirá com caminhoneiros no fim de semana "para acalmá-los". Um grupo de vendedores ambulantes também marcha em direção a La Paz com exigências semelhantes. A previsão é de que chegue à capital boliviana até segunda-feira (17).
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Os protestos contra a escassez de combustível e de dólares no país têm-se tornado cada vez mais ruidosos, com os sindicatos dos caminhoneiros a ameaçarem bloqueios nas estradas se a situação persistir.
A queda na produção de petróleo obrigou o país a importar 56% da gasolina e 85% do diesel que consome, segundo Arce. O presidente também procurou importar petróleo da Rússia durante uma recente visita a Moscou.
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