Operação militar especial russa

Presidente da Colômbia rejeita ir à cúpula na Suíça por ela 'construir blocos para a guerra'

Gustavo Petro, presidente da Colômbia, dá discurso durante cerimônia militar na Escola Militar de Cadetes General José Maria Cordova, em Bogotá, Colômbia, 31 de maio de 2024
Gustavo Petro criticou o evento, que diz promover a guerra, e defendeu que "o diálogo entre a Rússia e a Ucrânia é fundamental".
Sputnik
O presidente da Colômbia cancelou a visita à cúpula da Ucrânia na Suíça porque "está alinhada com a guerra".

"A América Latina não quer mais guerra. O que ela quer é a construção da paz o mais rápido possível", disse Gustavo Petro no sábado (15).

"Estamos dispostos a participar de conferências que sejam livremente dedicadas a buscar os caminhos para a paz e não a construir blocos para a guerra", explicou.
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O mandatário destacou que "o diálogo entre a Rússia e a Ucrânia é fundamental". Ele propôs estabelecer "uma zona de segurança sem armas nucleares que separe fisicamente a OTAN da Rússia, que permita a segurança permanente das nações ex-soviéticas e do Leste Europeu, o respeito absoluto pelos povos russo e ucraniano dentro da Ucrânia e da Rússia".
Além disso, o presidente sugeriu "a prudência da União Europeia em sua expansão para não desencadear a guerra".
"É o direito internacional que deve ser restabelecido e aprofundado, não a constituição de blocos de países para a guerra", concluiu o alto responsável sul-americano.
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