A troca de prisioneiros foi mediada por Omã, disse o Ministério das Relações Exteriores do país em comunicado, citado pela Reuters.
"Os esforços de Omã resultaram em um acordo entre os dois lados sobre uma libertação mútua, já que os libertados foram transferidos de Teerã e Estocolmo", afirmou a pasta.
O lado sueco libertou o ex-oficial iraniano Hamid Noury, que havia sido condenado por sua participação na execução em massa de prisioneiros políticos no Irã em 1988. O lado iraniano libertou Johan Floderus e Saeed Azizi, que tinham sido detidos na República Islâmica, e chegaram ao país europeu na noite de ontem (15).
O primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, disse que Floderus e Azizi estava em boas condições, dadas as circunstâncias, e se reuniu com suas famílias, relata a mídia.
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano descreveu Hamid Noury como "um refém" em um comunicado à mídia local, dizendo que sua prisão se deveu a uma "decisão ilegal do tribunal sueco que carecia de legitimidade".
Floderus, um funcionário da União Europeia, foi preso no Irã em 2022 acusado de espionagem para Israel e de "corrupção na terra", um crime que acarreta pena de morte.
Saeed Azizi, de dupla nacionalidade sueco-iraniana, foi preso em novembro de 2023, pelo que a Suécia chamou de "motivos ilícitos".