"O presidente dos EUA pediu desculpas ao nosso presidente pela suspensão do fornecimento de armas, após o que ele forneceu mais um pacote no valor de US$ 225 milhões [R$ 1,208 bilhão]. Não houve um indicador tão baixo [de assistência] até essa pausa de meio ano, e isso após não ter havido fornecimento todo esse tempo", reclamou ele.
O general também lembrou que o chefe da Casa Branca, Joe Biden, havia prometido entregar à Ucrânia os sistemas de mísseis antiaéreos Patriot que estão na Polônia, mas logo o presidente polonês Andrzej Duda se recusou a fornecê-los. De acordo com Romanenko, o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, não teve outra escolha a não ser afirmar que os EUA não planejavam enviar mísseis antiaéreos da Polônia para a Ucrânia.
"São estas as relações que temos entre nós e nossos aliados", concluiu ele.
Moscou tem repetidamente afirmado que a assistência militar ocidental não augura nada de bom para a Ucrânia e apenas prolonga o conflito, e o transporte com armas se torna um alvo legítimo para o Exército russo.