"Esperamos que os EUA corrijam a sua mentalidade, assumam a responsabilidade de uma grande potência e parem de fabricar e difundir informações falsas sobre outros países", disse o diplomata.
Segundo uma matéria publicada pela Reuters, o Pentágono organizou, nas redes sociais, uma campanha para desacreditar uma vacina chinesa contra a COVID-19, a fim de minimizar a influência da China no Sudeste Asiático e em outras regiões.
De acordo com a apuração ficou demonstrado mais uma vez que os EUA manipulam as redes sociais, difundindo informações falsas, disse o porta-voz chinês.
"Os EUA utilizam consistentemente a prática de envenenar a opinião pública e caluniar a imagem de outros países", acrescentou.
Além de espalhar desinformação sobre a vacina chinesa, os EUA também procuram difamar a iniciativa da Nova Rota da Seda, bem como espalhar calúnias sobre a alegada superprodução de automóveis na China utilizando novas fontes de energia, observou Lin Jian.
Ainda segundo a publicação da Reuters, o material divulgado tinha o objetivo de "semear o medo da vacina chinesa", foi inserido em diversas plataformas no Oriente Médio, Ásia Central e Sudeste Asiático e a operação adquiriu especial envergadura nas Filipinas, onde as contas controladas pelo Pentágono espalham o medo tanto sobre a vacina chinesa Sinovac como sobre qualquer ajuda da China.
De acordo com o levantamento, o Departamento de Defesa dos EUA empregou cerca de 300 contas falsas na rede social X (anteriormente Twitter) para desacreditar a vacina chinesa nas Filipinas.
As postagens feitas por essas contas falsas pediam que os filipinos não confiassem na vacina chinesa ou tomassem medidas de proteção, como máscaras faciais, com uma dessas postagens alegando que "a COVID-19 veio da China e a VACINA também veio da China".