Há dez anos, o déficit de uma das principais forças militares norte-americanas era de pouco mais que 800, menos da metade do número atual. "Há ainda fragilidade na escassez de pilotos. Temos um déficit de 1.800 pilotos", acrescentou.
Conforme o tenente-general, a cada ano somente 45% dos pilotos da Força Aérea dos EUA optam por permanecer em serviço prolongado após o término do contrato com o serviço aéreo. Diante disso, para reduzir o déficit, é realizado o recrutamento cada vez maior de voluntários especializados.
"Nós temos observado uma estrutura de força de 1.300 pilotos por ano, com variações de cerca de 100. Estamos trabalhando com o objetivo de alcançar 1.500 pilotos [operacionais a qualquer momento]", afirmou ele.
Spain mencionou que uma das causas para a incapacidade da Força Aérea em treinar mais pilotos é a falta de um número suficiente de aeronaves de treinamento T-6, devido aos gargalos na produção.
'Superioridade inatingível'
No fim de maio, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, classificou o ramo aéreo como de "superioridade inatingível", durante a comemoração da operação de desembarque das forças Aliadas na Normandia, na França, há 80 anos.
"A Força Aérea americana ajudou a derrotar a tirania e o fascismo na Europa", afirmou a vice-presidente. Harris também declarou que "a América conquistou o controle do céu" e o mantém até hoje.
"A superioridade americana no ar e no espaço, desde então, tem sido inatingível e inabalável", defendeu na época.
Segundo a vice-presidente, a Força Aérea dos EUA demonstrou grande capacidade em operações no Vietnã, no Oriente Médio e sobre a península coreana.