O acordo ocorre, principalmente, devido aos desastres ambientais recentes, causados pelos temporais no fim de abril e durante o mês de maio. A informação é da Agência Brasil.
"[A parceria] é uma análise das regiões mais afetadas nesse último evento climático com os estudos e os projetos para desenvolver os sistemas de proteção e de alerta robustos que o Rio Grande do Sul passará a ter para enfrentar essa nova realidade climática", afirmou.
Leite não divulgou detalhes sobre o volume de recursos financeiros envolvidos. "Estamos alinhavando", disse.
A declaração foi feita durante um seminário na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, por meio de uma mensagem de vídeo, explicando que, devido à ocorrência de novas tempestades, optou por permanecer no Rio Grande do Sul, onde estava a caminho do aeroporto.
"Estou em Caxias do Sul, percorrendo a Serra Gaúcha, por causa da possibilidade de novos deslizamentos", justificou.
Evento
O evento reuniu especialistas brasileiros e estrangeiros para tratar de temas relacionados à prevenção e reconstrução de áreas afetadas por desastres climáticos.
Um dos participantes foi o arquiteto chinês e paisagista da Universidade de Pequim Kongjian Yu, conhecido por seu trabalho com cidades-esponja, projetadas para absorver grandes volumes de chuva e evitar enxurradas.
Eduardo Leite destacou que os números mostraram que a calamidade de maio será considerada o "maior desastre climático do Brasil", em termos de extensão territorial e impacto econômico.
"O impacto que teve em nossa produção, desde a agropecuária, a indústria, o setor de serviços, a logística, que foi comprometida, até o aeroporto que ainda está fechado, às estradas que foram bloqueadas", descreveu o governador, acrescentando que a habitação também foi severamente afetada.