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Governo argentino apresenta lista de 62 foragidos por atos do 8 de Janeiro que entraram no país

A pedido do governo brasileiro, o governo argentino enviou ao Itamaraty uma lista de 62 brasileiros que entraram em seu território e são investigados por atos de vandalismo em 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
Sputnik
Ainda de acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, 13 não se encontram mais na Argentina. De acordo com o governo argentino, alguns pediram refúgio. O Itamaraty agora vai iniciar um processo do pedido de extradição dos que ainda se encontram na Argentina.
Cerca de 140 pessoas estão foragidas. A maioria dos foragidos já havia sido condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de dez anos de prisão por participação na tentativa de golpe de Estado. Não há alertas públicos da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol, na sigla em inglês) sobre esses fugitivos, segundo o UOL.
No dia 8 de janeiro de 2023, uma semana após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do Brasil, milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram violentamente os principais edifícios institucionais de Brasília: o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto, sede do governo.
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Segundo o STF, cerca de 2 mil pessoas que estavam acampadas diante de quartéis em Brasília foram encaminhadas à prisão, das quais 775 foram liberadas. O tribunal condenou dezenas de participantes, alguns por crimes como ataque ao Estado Democrático de Direito. Alguns condenados cumprem pena domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica.
Em outubro de 2023, uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de Janeiro foi concluída com a aprovação do relatório final apresentado pela relatora, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que solicitou o indiciamento de 61 pessoas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro, pelos crimes de associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
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