Panorama internacional

Quase 600 pessoas morrem em peregrinação a Meca por conta das temperaturas extremas

Termômetros chegaram a registrar mais de 50 ºC em Meca, na Arábia Saudita. A peregrinação anual para a região é uma das principais datas religiosas dos muçulmanos. A maioria dos mortos é egípcio.
Sputnik
O calor extremo que atinge o Oriente Médio nos últimos dias acontece em meio a um dos principais eventos do calendário muçulmano: a peregrinação anual a Meca, conhecida como Hajj, atraiu cerca de 1,8 milhão de peregrinos.
Diante das temperaturas acima dos 50 ºC, mais de 570 pessoas já morreram na região, segundo dados da AFP. Desse total, cerca de 320 eram egípcios e pelo menos 60 jordanianos. "Todos morreram de doenças relacionadas ao calor", disse à agência um diplomata árabe.
Só no último domingo (16), de acordo com o Ministério da Saúde do país, foram registrados mais de 2,7 mil casos de exaustão por calor.
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Na comparação com o ano passado, as mortes em decorrência do calor mais do que dobraram: em 2023 foram registrados pelo menos 240 óbitos durante a peregrinação.
Região de deserto, Meca é uma das localidades mais quentes do mundo e chega a registrar temperaturas de 51,8 ºC durante o verão. A cidade é considerada a mais sagrada do Islã. Para amenizar o calor, a Grande Mesquita e o entorno contam com nebulizadores e, ainda, guardas que borrifam água nos fiéis.
Conforme a religião muçulmana, um fiel deve realizar ao menos uma vez na vida a peregrinação a Meca, desde que tenha condições de fazê-la.
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