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Arqueólogos encontram 25 mil artefatos em cidade histórica da Arábia Saudita (FOTOS)
Arqueólogos encontram 25 mil artefatos em cidade histórica da Arábia Saudita (FOTOS)
Sputnik Brasil
As recentes descobertas destacam as vastas conexões comerciais de Jidá lembrando o rico e grandioso passado da segunda maior cidade da Arábia Saudita. 08.02.2024, Sputnik Brasil
2024-02-08T06:25-0300
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De acordo com a Newsweek, arqueólogos desenterraram cerca de 25 mil artefatos na segunda maior cidade da Arábia Saudita. Essas descobertas incluem mais de 11.400 peças de cerâmica, cerca de 11.400 ossos de animais, mais de 1.700 conchas, quase 700 materiais de construção, bem como 200 artefatos de vidro e aproximadamente 70 artefatos de metal, de acordo com o Programa do Distrito Histórico de Jidá (JHD). Os fragmentos de cerâmica são datados entre os séculos XVI e XX, alguns dos quais foram importados da Europa, Japão e China. Estes incluem "uma variedade de vasos de cerâmica e peças de porcelana de alta qualidade", alguns dos quais foram feitos na província chinesa de Jiangxi, disseram os arqueólogos.Os pesquisadores começaram a escavar em Jidá em janeiro de 2020 com o objetivo de desvendar o significado histórico de quatro áreas: a Mesquita Othman bin Affan, Al-Shona, um segmento do Muro do Norte e Al-Kidwah.Pilares de ébano encontrados nas laterais de um nicho na parede da Mesquita de Othman bin Affan também foram analisados. Acredita-se que provavelmente remontem aos séculos VII e VIII. E a origem da madeira usada nesta parte da mesquita teria vindo da ilha do Ceilão, hoje conhecida como Sri Lanka. Lápides feitas de materiais como pedra mangabi, mármore e granito também foram descobertas em diferentes locais de Jidá. As lápides podem datar dos séculos VIII e IX d.C. e exibir inscrições de nomes, epitáfios e versículos do Alcorão. "Esses papéis gêmeos fizeram com que a cidade se desenvolvesse em um próspero centro multicultural, caracterizado por uma tradição arquitetônica distinta, incluindo casas-torre construídas no final do século XIX pelas elites mercantis da cidade, e combinando tradições de construção de corais costeiros do mar Vermelho com influências e artesanato ao longo das rotas comerciais", acrescentou a agência.O porto marítimo é protegido pela UNESCO e inclui mercados, mesquitas e cerca de 650 edifícios tradicionais reunidos em uma área estreita que constituem uma exibição impressionante.
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Arqueólogos encontram 25 mil artefatos em cidade histórica da Arábia Saudita (FOTOS)
06:25 08.02.2024 (atualizado: 07:47 08.02.2024) As recentes descobertas destacam as vastas conexões comerciais de Jidá lembrando o rico e grandioso passado da segunda maior cidade da Arábia Saudita.
De
acordo com a Newsweek, arqueólogos desenterraram
cerca de 25 mil artefatos na segunda maior cidade da Arábia Saudita. Essas
descobertas incluem mais de 11.400 peças de cerâmica, cerca de 11.400 ossos de animais, mais de 1.700 conchas, quase 700 materiais de construção, bem como 200 artefatos de vidro e aproximadamente 70 artefatos de metal, de acordo com o Programa do Distrito Histórico de Jidá (JHD).
Os fragmentos de cerâmica são datados entre os séculos XVI e XX, alguns dos quais foram importados da
Europa, Japão e China. Estes incluem "uma variedade de
vasos de cerâmica e peças de porcelana de alta qualidade", alguns dos quais foram feitos na província chinesa de Jiangxi, disseram os arqueólogos.
Os pesquisadores começaram a
escavar em Jidá em janeiro de 2020 com o objetivo de desvendar o significado histórico de quatro áreas:
a Mesquita Othman bin Affan, Al-Shona, um segmento do Muro do Norte e Al-Kidwah.
Pilares de ébano encontrados nas laterais de um nicho na parede da
Mesquita de Othman bin Affan também foram analisados. Acredita-se que provavelmente
remontem aos séculos VII e VIII. E a origem da madeira usada nesta
parte da mesquita teria vindo da ilha do Ceilão, hoje conhecida como Sri Lanka.
Lápides feitas de materiais como pedra mangabi, mármore e granito também foram descobertas em diferentes locais de Jidá. As lápides podem datar dos séculos VIII e IX d.C. e exibir inscrições de nomes, epitáfios e versículos do Alcorão.
"A partir do século VII d.C., foi estabelecido como um importante porto para as rotas comerciais do oceano Índico, canalizando mercadorias para Meca. Foi também a porta de entrada para os peregrinos muçulmanos que chegavam a Meca por mar", afirmou a UNESCO.
"Esses papéis gêmeos fizeram com que a cidade se desenvolvesse em um próspero centro multicultural, caracterizado por uma tradição arquitetônica distinta, incluindo casas-torre construídas no final do século XIX pelas elites mercantis da cidade, e combinando tradições de construção de corais costeiros do mar Vermelho com influências e artesanato ao longo das rotas comerciais", acrescentou a agência.
O
porto marítimo é protegido pela UNESCO e inclui mercados, mesquitas e cerca de 650 edifícios tradicionais reunidos em uma área estreita que constituem uma
exibição impressionante.