O Ministério Público Eleitoral acusou-a de usar R$ 9 mil do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para pagar por sessões de harmonização facial em um consultório odontológico em Macapá (AP).
A primeira sessão ocorreu no mesmo dia em que os recursos foram recebidos, em 29 de agosto de 2022. Segundo a denúncia, o dinheiro foi transferido da conta de campanha para a conta pessoal da coordenadora da campanha, Maete Mastop, que então realizou o pagamento por ordem da então candidata.
Mastop, que denunciou o caso ao Ministério Público, afirmou ter sido induzida ao erro e busca reverter sua condição de acusada para testemunha, conforme publicou o portal g1.
O procedimento estético, conforme as investigações, foi comprovado através de depoimentos e documentos bancários apresentados pelo MP eleitoral.
A assessoria de Waiãpi declarou que as contas da campanha já haviam sido aprovadas pelo TRE-AP e que a deputada e seus advogados não foram devidamente notificados sobre o julgamento. Ela informou que recorrerá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na tentativa de reverter a decisão.
Antes de ingressar na política, Silvia teve carreira em novelas, foi atleta no clube Vasco da Gama, no Rio de Janeiro (RJ), e em 2011 tornou-se a primeira indígena membro do Exército Brasileiro.
Entre 2018 e 2022, Silvia ocupou o cargo de secretária de Saúde Indígena no governo federal. Em 2023, seu nome foi mencionado no inquérito que investiga os atos golpistas no Distrito Federal.