"Acabamos de assinar este acordo de paz na Venezuela. Tudo o que precisa ser feito pela paz, estabilidade e tranquilidade terá sempre a nossa assinatura […]. Não à violência, não à guarimba [protestos violentos]. Esta assinatura é uma assinatura contra protestos violentos", disse Nicolás Maduro na sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
O presidente acrescentou que o documento, assinado entre a CNE e os candidatos da oposição, visa o respeito do "juiz eleitoral".
"Um documento que foi assinado cheio de conteúdo constitucional e de valores. Digo ao povo da Venezuela: 'Cuidemos da paz. Hoje demos um passo em frente para cuidar da paz.' Comemoro a assinatura deste documento, que vai na linha perfeita do documento [Acordo] de Barbados e do diálogo de Caracas, e agora é o documento do juiz eleitoral", comentou.
Maduro apelou aos cidadãos para que apoiem o acordo e respeitem a autoridade eleitoral.
"Chega de sabotagem contra o nosso país, chega de conspirações. A Venezuela quer tranquilidade para continuar a sua recuperação econômica", disse o presidente.
No acordo assinado por oito dos dez candidatos, os signatários se comprometeram a reconhecer os resultados das eleições presidenciais do dia 28 de julho. Entre os signatários, além de Maduro, estão os opositores Luis Eduardo Martínez, Daniel Ceballos, Antonio Ecarri, Benjamín Rausseo e José Brito.
Ao todo, 21,3 milhões de cidadãos podem votar nas eleições presidenciais da Venezuela.