O alto funcionário, que falou à mídia em condição de anonimato, disse que, de acordo com suas avaliações, pelo menos algumas baterias do sistema ficariam "sobrecarregadas".
Os receios sobre o arsenal do Hezbollah também foram compartilhados por Israel com Washington, e as preocupações estão aumentando à medida que Tel Aviv tem indicado cada vez mais sua preparação para uma guerra terrestre e uma incursão aérea no Líbano.
Uma autoridade israelense disse que as falhas dos sistemas Cúpula de Ferro seriam mais prováveis se o Hezbollah conduzisse um ataque em grande escala, usando principalmente armas guiadas de precisão, o que poderia ser um desafio, relata a mídia.
O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse na quarta-feira (19) que se a guerra for "imposta" ao Líbano, então o Hezbollah lutará "sem regras e sem limites".
Ele também afirmou que "nenhum lugar estaria a salvo dos ataques do Hezbollah no caso de uma guerra, incluindo alvos no Mediterrâneo Oriental". Mais de mil soldados dos EUA estão no Mediterrâneo Oriental, em apoio à operação humanitária dos EUA na Faixa de Gaza.
Nasrallah alertou que o grupo libanês poderia ter como alvo o Chipre, se o país permitisse que Israel usasse os seus aeroportos e bases para atacar o Líbano.
A força terrestre do Hezbollah também é maior que a do Hamas, com 40 mil a 50 mil combatentes, segundo o Serviço de Pesquisa do Congresso dos EUA, citado pela mídia.