"Quando há um impasse político, uma crise política, existem três possibilidades: a reorganização do governo, a dissolução do Parlamento ou a renúncia do presidente. A reorganização é pouco provável de ser benéfica nas circunstâncias atuais. A dissolução do Parlamento acabou de acontecer, não pode ser feita novamente dentro de um ano. Então o presidente terá que renunciar", afirmou Le Pen à imprensa na Assembleia Nacional.
No dia 11, Macron declarou que não renunciará, "independentemente do resultado das eleições".
No pleito para o Parlamento Europeu na França, em 9 de junho, o Reagrupamento Nacional obteve 31,37% dos votos, enquanto o partido de Macron ficou com apenas 14,6% do total.
O presidente francês, no poder desde 2017, está em seu segundo mandato presidencial. O líder anunciou a dissolução da Assembleia Nacional e a realização de eleições parlamentares extraordinárias em duas rodadas, nos dias 30 de junho e 7 de julho, diante dos resultados para o Legislativo da União Europeia.
Segundo as pesquisas, mais de um terço dos franceses estão prontos para votar no Reagrupamento Nacional, e a coalizão presidencial deve receber menos de 20% dos votos.