Nos dias 19 e 21 de junho, recordou a representante, as tropas ucranianas atacaram a cidade de Energodar com drones, atingindo as subestações elétricas de Luch e Raduga e interrompendo o funcionamento de várias divisões da central não diretamente relacionadas com a segurança nuclear.
"Esta não é a primeira vez que o regime [de Vladimir] Zelensky demonstra claramente o seu total desrespeito pela segurança das instalações nucleares pacíficas", sublinhou Zakharova em um comunicado neste sábado (22).
Na visão da diplomata, "a natureza sistemática dos ataques das Forças Armadas da Ucrânia à central nuclear de Zaporozhie e a outras instalações energéticas russas demonstra uma tendência para causar danos inaceitáveis à economia russa e criar riscos de acidentes tecnológicos que podem comprometer a segurança de toda a União Europeia".
Em maio, os Estados Unidos e países europeus da OTAN deram luz verde para Kiev atacar o território russo com armas ocidentais. A "liberação ocidental" aumentou ainda mais as tensões, e permitiu que a Ucrânia sentisse mais "liberdade" nos ataques.
Neste sábado (22), o Ministério da Defesa da Rússia informou que as forças russas realizaram um ataque combinado com armas de longo alcance de baseamento aéreo e naval em instalações de energia da Ucrânia que abasteciam o complexo industrial-militar em resposta aos ataques à sua infraestrutura de energia, conforme noticiado.