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Kremlin: Ucrânia já tenta atacar território russo com armas dos EUA; OTAN rejeita advertências

© Sputnik / Vladimir PesnyaTorres do Kremlin de Moscou. Contexto, centro de negócios internacional Cidade de Moscou
Torres do Kremlin de Moscou. Contexto, centro de negócios internacional Cidade de Moscou - Sputnik Brasil, 1920, 31.05.2024
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Tentativas de atacar a Rússia com armas dos Estados Unidos já estão sendo feitas, o que sinaliza o forte envolvimento dos EUA no conflito, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta sexta-feira (31).
Na quinta-feira (30), um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse à Sputnik em um comunicado que o presidente Joe Biden deu luz verde para ataques ucranianos usando armas fornecidas pelos norte-americanos em Carcóvia, e autorizou o uso de mísseis de longo alcance, incluindo ATACMS, dentro da Rússia.

Sobre essa decisão de Biden, Peskov disse a repórteres que "não sabemos nada sobre esta decisão em particular", no entanto, acrescentou que Moscou está ciente que "em geral, já estão sendo feitas tentativas de atacar o território russo com armas fabricadas nos EUA. Isso é suficiente para nós, e isso demonstra mais do que eloquentemente o grau de envolvimento dos Estados Unidos nesse conflito", acrescentou.

Peskov sinalizou ontem (30) que, nas últimas semanas, países-membros da OTAN e seus aliados "embarcaram em uma nova ronda de escalada" com a Rússia, alertando que tal ação "terá inevitavelmente consequências" e "será muito prejudicial para os interesses dos países".
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Também nesta sexta-feira (31), o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, rejeitou os alertas do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de que permitir que Kiev use armas ocidentais para ataques dentro do território russo poderia levar a uma escalada.
Stoltenberg disse que a Ucrânia tinha o direito de atacar alvos militares legítimos dentro da Rússia, especialmente porque a fronteira e a linha de frente perto de Carcóvia eram mais ou menos iguais, e não era razoável presumir que Kiev não deveria revidar.

"A Ucrânia tem o direito à autodefesa, temos o direito de ajudar Kiev a defender o direito à autodefesa, e isso não faz dos aliados da OTAN parte do conflito. Esse foi o caso em fevereiro de 2022, foi o caso no ano passado, continua sendo assim", afirmou o secretário-geral, citado pela Reuters.

Putin alertou na terça-feira (28) aos membros da Aliança Atlântica contra permitir que a Ucrânia dispare as armas deles na Rússia, e alertou novamente sobre o risco de guerra nuclear depois que vários aliados suspenderam as restrições impostas ao uso de armas doadas a Kiev.
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Em resposta aos jornalistas hoje, Peskov também disse que um clima pró-guerra também estava sendo estimulado na Europa, ao ponto de criar uma "histeria pré-guerra".
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