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Biden autorizou Ucrânia a usar armas dos EUA na Rússia perto de Carcóvia, diz Departamento de Estado

© AP Photo / Julia NikhinsonJoe Biden, presidente dos EUA, discursa durante cerimônia de formatura da turma de 2024 da Academia Militar dos EUA, no estádio Michie, em Nova York. EUA, 25 de maio de 2024
Joe Biden, presidente dos EUA, discursa durante cerimônia de formatura da turma de 2024 da Academia Militar dos EUA, no estádio Michie, em Nova York. EUA, 25 de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 30.05.2024
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O presidente dos EUA, Joe Biden, deu sinal verde para ataques ucranianos usando armas fornecidas pelos EUA dentro do território russo na região de Carcóvia, mas não autorizou uso de mísseis de longo alcance, disse um porta-voz do Departamento de Estado à Sputnik em comunicado nesta quinta-feira (30).

"O presidente instruiu recentemente a sua equipa para garantir que a Ucrânia seja capaz de usar armas fornecidas pelos EUA a fim de contra-ataque na região da Carcóvia, para que a Ucrânia possa reagir contra as forças russas que os estão atacando ou se preparando para atacá-los. Nossa política em relação à proibição do uso de ATACMS [mísseis] ou ataques de longo alcance dentro da Rússia não mudou", afirmou o comunicado.

Casa Branca (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 30.05.2024
Operação militar especial russa
Administração Biden está aberta a permitir que a Ucrânia ataque o território da Rússia, diz mídia
Na quarta-feira (29), Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, disse que, embora Washington não incentivasse ataques fora da Ucrânia, ele reconhece o direito de Kiev de tomar decisões independentes sobre autodefesa. O alto responsável norte-americano acrescentou que os EUA se certificariam de que a Ucrânia tivesse os recursos para tanto.
Já o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, declarou na semana passada que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) devem acabar com as restrições ao uso de armas ocidentais pela Ucrânia para realizar ataques contra instalações na Rússia, disse o nesta sexta-feira (24).
"Chegou a hora de os aliados considerarem se devem cancelar algumas das restrições que colocaram ao uso de armas que doaram à Ucrânia [...]. Especialmente agora, quando muitos dos combates estão acontecendo na região de Carcóvia, perto da fronteira, negar à Ucrânia a possibilidade de usar essas armas contra alvos militares legítimos em território russo torna muito difícil para eles se defenderem", afirmou o secretário-geral da aliança.
Stoltenberg observou que o bloco militar não está planejando enviar tropas para a Ucrânia.

Relembre o conflito

As forças russas iniciaram uma operação militar especial em fevereiro de 2022 para impedir os ataques ucranianos contra civis em Donetsk e Lugansk, dois territórios que se tornaram independentes da Ucrânia em 2014 e se juntaram à Rússia em setembro de 2022.
A campanha militar, segundo o governo russo, busca parar "o genocídio do povo de Donetsk e Lugansk cometido pelo regime ucraniano" e enfrentar os riscos de segurança nacional colocados pelo avanço da OTAN para o leste, bloco militar de 32 nações liderado pelos Estados Unidos.
O presidente russo, Vladimir Putin, alertou a OTAN na última terça-feira (28) que haverá consequências caso o bloco autorize a Ucrânia a bombardear o território russo.
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