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Membros da OTAN se dividem sobre planos da Ucrânia de atacar a Rússia com armas ocidentais; confira
Membros da OTAN se dividem sobre planos da Ucrânia de atacar a Rússia com armas ocidentais; confira
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Em meio a perdas cada vez maiores da Ucrânia no campo de batalha, parte dos líderes dos países ligados à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)... 28.05.2024, Sputnik Brasil
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Porém, a medida ainda divide a organização e está longe de um consenso. Desde o início da operação militar especial, a OTAN permite que equipamentos fornecidos à Ucrânia sejam usados somente para defesa, e não ataque, como desejam alguns membros. Veja como se posicionam os países e as lideranças.Quem favorece tais ataquesNa semana passada, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, sugeriu que os membros do bloco que forneceram armas à Ucrânia parem de impedir Kiev de usar os equipamentos para atacar a Rússia.O sentimento de Stoltenberg foi recentemente ecoado pelo presidente da Letônia, Edgars Rinkevics, que anunciou não ver razão para impor tais restrições à Ucrânia.O primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala, afirmou que a Ucrânia tem o direito de usar armas ocidentais para atacar a Rússia, argumentando que isso é "lógico".O ministro da Defesa da Estônia, Hanno Pevkur, disse que espera que todos os países que forneceram armas à Ucrânia permitam que Kiev ataque a Rússia com esses itens.A ministra da Defesa da Holanda, Kasja Ollongren, acrescentou que a situação em que a Ucrânia atacaria o território russo não deveria nem mesmo ser motivo de discussão.O presidente francês, Emmanuel Macron, defende a permissão para Kiev responder aos ataques de mísseis russos "destruindo os locais de onde são disparados".A oposiçãoO primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, insiste que todo equipamento militar fornecido à Ucrânia deve ser usado no território ucraniano.O vice-primeiro-ministro da Itália, Antonio Tajani, também argumentou que os armamentos ocidentais fornecidos a Kiev devem ser usados nas fronteiras do país.AmbíguosJá o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou que Kiev "terá que tomar suas próprias decisões" sobre realizar ataques para além das fronteiras da Ucrânia, mesmo que a administração de Joe Biden proíba oficialmente o uso de armas fornecidas pelos EUA, como mísseis ATACMS, para ataques profundos no território russo.A ministra da Defesa da Áustria, Klaudia Tanner, disse que seu país é "militarmente neutro de acordo com a constituição [local]".Possibilidade de conflito diretoJá Moscou alerta que ataques ucranianos no território russo usando equipamentos militares fornecidos pelo Ocidente podem levar a um conflito direto com a OTAN. O presidente russo, Vladimir Putin, chegou a anunciar nesta terça-feira (28) que Moscou começou a criar uma zona-tampão entre Rússia e Ucrânia, à qual Kiev foi alertada seis meses atrás de que seria criada e que a Rússia sabe que já existem instrutores militares ocidentais em solo ucraniano sob o disfarce de mercenários.Ao comentar as declarações de alguns Estados-membros da OTAN, o presidente russo observou que eles deveriam prestar atenção com o que estão brincando quando sugerem permitir que Kiev lance ataques ao território russo.
https://noticiabrasil.net.br/20240527/viva-rapido-morra-jovem-ocidente-estimula-ucrania-a-mobilizar-mais-jovens-em-meio-a-grandes-perdas-34816360.html
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rússia, jens stoltenberg, edgars rinkevics, antonio tajani, ucrânia, kiev, moscou, organização do tratado do atlântico norte, otan, ucrânia: campo de batalha, forças armadas da ucrânia, atacms, vladimir putin, estados unidos
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Membros da OTAN se dividem sobre planos da Ucrânia de atacar a Rússia com armas ocidentais; confira
18:51 28.05.2024 (atualizado: 19:42 28.05.2024) Em meio a perdas cada vez maiores da Ucrânia no campo de batalha, parte dos líderes dos países ligados à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) passaram a ventilar a necessidade de a aliança pôr fim às restrições sobre o uso de armas ocidentais para o regime de Kiev atacar a Rússia.
Porém, a medida ainda divide a organização e está longe de um consenso. Desde o início da
operação militar especial, a OTAN permite que equipamentos fornecidos à Ucrânia sejam usados somente para defesa, e não ataque, como desejam alguns membros.
Veja como se posicionam os países e as lideranças.
Quem favorece tais ataques
Na semana passada, o
secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, sugeriu que os membros do bloco que forneceram armas à Ucrânia parem de impedir Kiev de
usar os equipamentos para atacar a Rússia.
O sentimento de Stoltenberg foi recentemente ecoado pelo
presidente da Letônia, Edgars Rinkevics, que anunciou não ver razão para impor tais restrições à Ucrânia.
O primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala, afirmou que a Ucrânia tem o direito de usar armas ocidentais para atacar a Rússia, argumentando que isso é "lógico".
O ministro da Defesa da Estônia, Hanno Pevkur, disse que espera que todos os países que forneceram armas à Ucrânia
permitam que Kiev ataque a Rússia com esses itens.
A ministra da Defesa da Holanda, Kasja Ollongren, acrescentou que a situação em que a Ucrânia atacaria o território russo não deveria nem mesmo ser motivo de discussão.
O presidente francês, Emmanuel Macron, defende a permissão para Kiev responder aos ataques de mísseis russos "destruindo os locais de onde são disparados".
O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, insiste que todo equipamento militar fornecido à Ucrânia deve ser usado no território ucraniano.
O
vice-primeiro-ministro da Itália, Antonio Tajani, também argumentou que os armamentos ocidentais fornecidos a Kiev devem ser usados nas fronteiras do país.
Já o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou que Kiev "terá que tomar suas próprias decisões" sobre realizar ataques para além das fronteiras da Ucrânia, mesmo que a administração de Joe Biden proíba oficialmente o uso de armas fornecidas pelos EUA, como mísseis ATACMS, para ataques profundos no território russo.
A ministra da Defesa da Áustria, Klaudia Tanner, disse que seu país é "militarmente neutro de acordo com a constituição [local]".
Possibilidade de conflito direto
Já Moscou alerta que ataques ucranianos no território russo usando equipamentos militares fornecidos pelo Ocidente podem levar a um conflito direto com a OTAN. O presidente russo, Vladimir Putin, chegou a
anunciar nesta terça-feira (28) que Moscou começou a criar uma
zona-tampão entre Rússia e Ucrânia, à qual Kiev foi alertada seis meses atrás de que seria criada e que a Rússia sabe que já existem instrutores militares ocidentais em solo ucraniano sob o disfarce de mercenários.
Ao comentar as
declarações de alguns Estados-membros da OTAN, o presidente russo observou que eles deveriam
prestar atenção com o que estão brincando quando sugerem permitir que Kiev lance ataques ao território russo.
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