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Operação militar especial russa
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Envio de instrutores da OTAN para a Ucrânia reflete guerra do Vietnã, diz ex-deputado dos EUA

© SputnikMilitares russos do 2º Corpo de Exército do Grupo de Batalha Sul participam de treinamento de combate na zona de operações especiais em meio à operação militar russa na Ucrânia, em 31 de março de 2024
Militares russos do 2º Corpo de Exército do Grupo de Batalha Sul participam de treinamento de combate na zona de operações especiais em meio à operação militar russa na Ucrânia, em 31 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 21.05.2024
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A declaração é do ex-deputado da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Ron Paul, que comparou o envio de militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para a Ucrânia no início da guerra do Vietnã no século XX.
A indicação do Departamento de Defesa dos EUA de que instrutores da OTAN poderiam ser enviados à Ucrânia reflete as mesmas decisões que levaram ao início da longa guerra dos Estados Unidos no Vietnã, disse o ex-deputado Ron Paul nesta terça-feira (21). O conflito durou mais de duas décadas e terminou sem sucesso para os aliados norte-americanos no país.

"Isso, é claro, é exatamente como começamos a Guerra do Vietnã, mas a Rússia em 2024 está longe do Vietnã dos anos 1950. A Rússia de hoje é um país que pode revidar e pode projetar poder militar até a fonte, o que significa os Estados Unidos", disse Paul em um artigo.

Paul também criticou a declaração da ex-funcionária do Departamento de Estado dos EUA, Victoria Nuland, que defendeu que o país deve facilitar o uso de mísseis norte-americanos contra o território russo em ataques das Forças Armadas da Ucrânia. Para Ron Paul, a medida em resposta aos fracassos do regime de Vladimir Zelensky poderia levar a um conflito nuclear.

Envolvimento dos EUA 'baseado em mentiras'

O envolvimento dos EUA na guerra por procuração na Ucrânia tem sido baseado em mentiras e conta também com a mídia norte-americana intimamente ligada ao complexo militar-industrial do país.
Enquanto isso, os defensores da presença norte-americana no conflito ucraniano exigirão escalada, como ataques à Rússia e o envio de tropas dos EUA à Ucrânia, até que a Rússia contra-ataque, disse Paul. Nesse ponto, "tudo estará acabado", acrescentou.
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Além disso, um editorial divulgado no último fim de semana pelo The Washington Post admitiu que a Rússia demonstrou uma resiliência militar e econômica maior do que os países ocidentais esperavam. "No ano passado, a contraofensiva ucraniana falhou. A Rússia provou sua resiliência tanto econômica como militarmente", publicou o jornal.
Conforme a publicação, desde o início da operação militar especial, os Estados Unidos e os aliados europeus introduziram sanções econômicas antirrussas e forneceram armas às Forças Armadas da Ucrânia "para travarem uma longa guerra". Porém, as medidas não tiveram êxito em destruir a economia russa, ao mesmo tempo que Kiev enfraqueceu enquanto tenta se recuperar de uma "pausa debilitante de seis meses nas entregas de armas norte-americanas".
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