No último domingo (23), a Ucrânia lançou um ataque de cinco mísseis ATACMS, de origem norte-americana, em direção à região russa da Crimeia. Quatro desses mísseis foram abatidos, mas o quinto atingiu o alvo, matando quatro pessoas, incluindo duas crianças, e ferindo outras 151, graças a sua ogiva de fragmntação.
De acordo com a pasta, os Estados Unidos "partilham igual responsabilidade com o regime de Kiev por este ultraje".
"Foi sublinhado [na convocação de Tracy] que os EUA estavam conduzindo uma guerra híbrida contra a Rússia e fornecendo às Forças Armadas da Ucrânia as armas mais avançadas, incluindo mísseis ATACMS com ogivas de fragmentação, usadas contra os residentes de Sevastopol, o que na verdade tornou os EUA uma parte no conflito", disse o ministério.
"Além disso, a seleção de alvos e a introdução de dados de voo são realizadas por tripulações militares dos EUA, e portanto os EUA partilham igual responsabilidade com o regime de Kiev por este ultraje."
Tracy foi alertada ainda de que as ações de Washington, seja permitir ataques desse tipo, seja encorajar as atividades pró-nazistas na Ucrânia com o discurso de lutar "até o último ucraniano", não passariam impunes.
"Medidas retaliatórias certamente virão."