Panorama internacional

Ucrânia violou lei internacional ao atacar Sevastopol com bomba de fragmentação, diz órgão da ONU

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) disse à Sputnik nesta segunda-feira (24) que a organização está ciente dos ataques em uma praia de Sevastopol e está verificando a informação.
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"Vimos relatos sobre um grande número de vítimas, incluindo, perturbadoramente, muitas crianças, em um ataque em Sevastopol no domingo [23], e que as autoridades locais emitiram declarações de que essas vítimas resultaram do uso de munições de fragmentação. Estamos tentando verificar o máximo de informação que pudermos sobre este incidente, incluindo o número de vítimas civis e a arma utilizada. Não temos acesso à península da Crimeia, apesar dos repetidos pedidos", afirmou a agência da ONU.
Embora o uso de munições de fragmentação não seja por si proibido pelo Direito Internacional Humanitário, "é posição consistente do Alto Comissariado das Nações Unidas que seu uso em áreas povoadas é incompatível com os princípios fundamentais do Direito Internacional Humanitário que regem a condução das hostilidades", acrescenta a agência.
"Pedimos à Federação da Rússia e à Ucrânia que se juntem aos mais de 100 Estados que ratificaram a Convenção sobre Munições de Fragmentação, que proíbe de forma abrangente a sua utilização", disse o ACNUDH.
No domingo, as Forças Armadas ucranianas atacaram Sevastopol, usando mísseis ATACMS fabricados nos EUA com ogivas de fragmentação, quatro dos quais foram abatidos e um foi desviado e explodiu sobre a cidade. O ataque matou pelo menos quatro pessoas e feriu mais de 150.
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