Panorama internacional

Washington declara o Quênia como principal aliado militar fora da OTAN

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, designou o Quênia como principal aliado fora da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), de acordo com um memorando publicado nesta segunda-feira (24) pela Casa Branca.
Sputnik

"Em virtude da autoridade que me confere como presidente a Constituição e as leis dos Estados Unidos, incluindo a seção 517 da Lei de Assistência Exterior de 1961, em sua versão modificada […], por meio deste designo o Quênia como principal aliado dos Estados Unidos não pertencente à OTAN", afirma o documento.

Em maio, Biden anunciou a intenção de designar o Quênia com esse status, durante a visita do presidente do país, William Ruto, a Washington. A administração democrata disse anteriormente que tomou a decisão diante do trabalho do país africano para supostamente solucionar a crise no Haiti e combater o terrorismo.
Ao anunciar o plano de tornar o Quênia o primeiro grande aliado não pertencente à OTAN na África Subsaariana, Biden afirmou que existe um "cumprimento de anos de colaboração" por parte do país contra o grupo Estado Islâmico (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) e os jihadistas do Al-Shabaab na Somália.
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"Faço esta designação em reconhecimento aos muitos anos de contribuição do Quênia na área de responsabilidade do Comando da África dos Estados Unidos e a nível mundial, e em reconhecimento ao nosso próprio interesse nacional em aprofundar a cooperação bilateral em defesa e segurança com o governo do Quênia. O Quênia é um dos principais parceiros antiterrorismo e de segurança do governo dos Estados Unidos na África Subsaariana", afirmou o mandatário norte-americano.

O status especial traz privilégios econômicos e militares para o Quênia, como a possível entrega de material de defesa e a organização de treinamentos conjuntos. Dessa forma, o país africano se juntará a outras nações que têm o status de "principal aliado fora da OTAN", como Israel, Egito, Jordânia, Bahrein, Kuwait, Marrocos, Tunísia, Afeganistão, Paquistão e, mais recentemente, Argentina, Brasil e Catar.
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