Panorama internacional

Conselheiros de Trump apresentam plano para 'empurrar' a Ucrânia para negociações de paz, diz mídia

Keith Kellogg e Fred Fleitz estiveram ambos no Conselho de Segurança Nacional dos EUA sob a presidência de Donald Trump (2017–2021).
Sputnik
Os assessores do ex-presidente americano Donald Trump prepararam um plano para cortar o apoio à Ucrânia caso ele vença a próxima eleição presidencial nos EUA e Kiev se recuse a negociar com a Rússia, relata na terça-feira (25) a agência britânica Reuters.

"Estamos dizendo aos ucranianos: vocês têm que vir para a mesa de negociações. E se não vierem para a mesa de negociações, o apoio dos EUA cessará", disse o tenente-general aposentado Keith Kellogg, que elaborou o plano com Fred Fleitz. Ambos foram chefes de gabinete do Conselho de Segurança Nacional durante a presidência de Trump, de 2017 a 2021.

Ao mesmo tempo, os Estados Unidos alertariam Moscou de que qualquer recusa em negociar resultaria no aumento do apoio dos EUA à Ucrânia, acrescentou Kellogg.
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Os dois assessores disseram à Reuters que está previsto um cessar-fogo com base na "linha de frente" existente. Eles esclareceram que Trump respondeu favoravelmente, embora tenham dado a ideia de que ele não concordou com o plano na íntegra.
A eleição presidencial dos EUA está marcada para 5 de novembro de 2024. Espera-se que o atual presidente Joe Biden e Trump, que já ocupou a Casa Branca de 2017 a 2021, disputem o cargo.
Em meados de junho, Vladimir Putin, presidente da Rússia, apresentou propostas de paz para resolver o conflito, prevendo o reconhecimento do status da República da Crimeia, das regiões de Kherson e de Zaporozhie, e das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) como regiões da Rússia, a consolidação do status não alinhado e livre de armas nucleares da Ucrânia, sua desmilitarização e desnazificação e o levantamento das sanções antirrussas. Kiev rejeitou a iniciativa.
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