É o que informou, nesta quarta-feira (26), o Ministério de Defesa da Síria.
"No dia 26 de junho, o inimigo israelense realizou uma agressão aérea do lado das Colinas de Golã ocupadas, atingindo vários postos na região sul. Nossos sistemas de defesa aérea responderam aos mísseis inimigos e abateram alguns deles. Como resultado da agressão, duas pessoas foram mortas e um militar ficou ferido", disse o ministério via comunicado.
Ele também disse que houve danos materiais.
Mais cedo, um correspondente da Sputnik informou que explosões podiam ser ouvidas na capital síria, Damasco.
Israel e os ataques secretos na Síria
As Forças de Defesa de Israel (FDI) estão secretamente atacando locais na Síria, enquanto um clima de confronto direto com o Hezbollah tem crescido na fronteira com o Líbano. Os ataques têm sido cada vez mais precisos e em lugares de difícil acesso, relatam autoridades.
De acordo com sete autoridades regionais e diplomatas ouvidos pela Reuters, Tel Aviv está mirando arsenais, rotas de abastecimento e comandantes ligados ao Irã na Síria.
O ataque aéreo em 2 de junho que matou 18 pessoas, incluindo um membro de elite do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), teve como alvo um local fortificado de armas clandestino perto de Aleppo, disseram três fontes.
Em maio, um ataque aéreo atingiu um comboio de caminhões que se dirigia ao Líbano carregando peças de mísseis e outro ataque matou agentes do Hezbollah, afirmaram quatro fontes à mídia.
Há anos Israel ataca grupos militantes apoiados pelo Irã na Síria e em outros lugares, em uma campanha de baixo nível que irrompeu em um confronto aberto depois de Israel e o Hamas terem entrado em guerra na Faixa de Gaza no dia 7 de outubro, escreve a Reuters.
A batalha atingiu o auge em abril, quando Israel bombardeou a seção consular da Embaixada do Irã em Damasco, matando o principal comandante do IRGC na região. Houve retaliação do Irã e um contra-ataque israelense em seguida, no entanto as tensões acalmaram um pouco, até agora.