É o que afirmou o correspondente de guerra francês Laurent Brayard à Sputnik.
Ele também questionou a democracia na Europa, afirmando que quem toma as decisões está nos EUA.
"Isto mostrará aos países não-alinhados que os ocidentais não são pessoas de confiança, porque continuam roubando. É um mau sinal e, mais cedo ou mais tarde, tudo se voltará contra eles", explicou.
Estes fundos "servirão obviamente para continuar financiando" o conflito armado na Ucrânia, acrescentou o jornalista.
Em 24 de junho, a União Europeia aprovou a primeira parcela da ajuda a Kiev a ser financiada pelos juros dos ativos russos congelados, apesar do veto da Hungria.
Por outro lado, a ministra das Relações Exteriores holandesa, Hanke Bruins Slot, confirmou que este 1,4 bilhão de euros seriam utilizados para comprar munições, artilharia, mísseis e sistemas de defesa aérea para a Ucrânia.
A UE e o Grupo dos Sete (G7) bloquearam ativos russos no valor de 300 bilhões de euros (aproximadamente R$ 1,7 trilhão), depositados em bancos ocidentais, desde o início da operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. A operação tem como objetivo defender as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk do genocídio cometido por Kiev e enfrentar os riscos de segurança nacional representados pelo avanço da OTAN em direção ao leste.