O relato é da Reuters, citando um comunicado do movimento.
Em novembro passado, o grupo iemenita passou a atacar navios comerciais e de guerra ligados a Israel, EUA e Reino Unido que operam no mar Vermelho e no mar Arábico, até que Israel interrompa sua campanha na Faixa de Gaza — mais de 34 mil pessoas morreram, vítimas de bombardeios, fome e doenças, entre outras causas, desde a ofensiva israelense contra o Hamas, iniciada em 7 de outubro de 2023. Nas últimas semanas o grupo expandiu as investidas para um trecho do mar Mediterrâneo.
Desde meados de dezembro de 2023 os Estados Unidos e seus aliados realizam uma operação na região oceânica próximo ao Iêmen, que inclui bombardeios em solo iemenita, para dissuadir os houthis de ataques a navios mercantes e garantir a liberdade de navegação.
O grupo afirma que não interfere na liberdade de navegação de navios de outros países. Em meio aos ataques, no entanto, algumas empresas decidiram suspender os embarques pelo mar Vermelho.
Yahya Sare'e, porta-voz militar dos houthis, afirmou em uma declaração televisiva que o grupo lançou mísseis balísticos contra um petroleiro, que foi atingido diretamente.
No entanto, o escritório das Operações Comerciais Marítimas do Reino Unido (UKMTO, na sigla em inglês) declarou mais cedo, no mesmo dia, que o navio alvo dos mísseis, a noroeste do porto iemenita de Hodeidah, não havia sofrido danos e estava navegando rumo ao norte.
Segundo um balanço dos houthis, os combatentes iemenitas atacaram até o momento mais de 130 navios de Israel, Estados Unidos e Reino Unido, desde novembro passado, em solidariedade aos palestinos na Faixa de Gaza.