"Apesar de todas as declarações formais de que as portas da OTAN devem permanecer abertas para novos membros, agora deve ficar bem claro que a Aliança não quer que a Ucrânia se junte às suas fileiras", destacou ele.
DePetris ressaltou que o bloco militar está pronto para fornecer armas e assistência financeira à Ucrânia para combater a Rússia, já que Moscou é seu adversário principal. Contudo, ele acrescentou que a OTAN não está pronta para enfrentar a Rússia diretamente por causa da Ucrânia.
"A Ucrânia aguarda a adesão à OTAN há muito tempo. Ela continuará esperando, provavelmente para sempre, não importa que palavras doces os líderes ocidentais sussurrem no ouvido de Zelensky", concluiu o especialista.
No final de setembro de 2022, Vladimir Zelensky anunciou que a Ucrânia estava se candidatando à adesão à OTAN de forma acelerada. Ao mesmo tempo, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que a adesão plena da Ucrânia à aliança é impossível durante o conflito armado.
Por sua vez, o presidente russo, Vladimir Putin, observou que a possível adesão da Ucrânia à OTAN é uma ameaça à segurança do país. Ele ressaltou que a ameaça de Kiev se juntar à aliança foi uma das razões para o início da operação militar especial.