Panorama internacional

Membros da OTAN temem que saída eleitoral de Biden evidencie força da Rússia e da China, diz mídia

O canal televisivo CNN informou neste domingo (30), citando diplomatas não identificados, que os aliados dos Estados Unidos na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) temem que uma substituição de última hora do presidente Joe Biden por outro candidato fortaleça a Rússia e a China.
Sputnik
Segundo o canal, a saída de Biden tão tardiamente na corrida presidencial pode fazer com que o país "não seja capaz de proporcionar a estabilidade desejada".
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"Os diplomatas da OTAN temem que isso permita que adversários como a China e a Rússia ataquem o sistema democrático dos EUA, fazendo-o parecer fraco" em comparação com os governos desses países, afirmou a CNN.
Ainda de acordo com o canal, tal manifestação de "fraqueza" criará oportunidades para a difusão de propaganda por parte de países adversários do Ocidente, assim como para divergências dentro das alianças ocidentais.

"Esses riscos são suficientemente graves no caso de um candidato ser afastado, mas imaginem essas discussões a ocorrer depois de Biden concorrer a um segundo mandato. A constante especulação sobre a sua capacidade de governar o país e a situação no estrangeiro pode ser infundada a nível político, mas sem dúvida causarão divisão, desconfiança e pânico durante seu segundo mandato."

Os meios de comunicação norte-americanos concordam que Biden teve um mau desempenho no primeiro debate com seu adversário, o ex-presidente Donald Trump, ocorrido na noite de quinta-feira (27) em Atlanta.
Políticos e jornalistas falam que o presidente deve ser substituído por outro candidato. Teoricamente, o partido terá essa oportunidade na Convenção Nacional Democrata em agosto, mas, na prática, isso será difícil de acontecer se o próprio Biden não se recusar a participar.
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