"Garanto a vocês que não permitiremos qualquer confronto na fronteira com a Ucrânia. Não haverá nenhum", declarou Lukashenko em uma reunião solene por ocasião do Dia da Independência de Belarus, em Minsk.
Além disso, ele informou que as forças de segurança de Belarus "bloquearam tanto a fronteira sul", com a Ucrânia, "como a ocidental", com a União Europeia (UE), para "evitar qualquer passo em falso".
O presidente sublinhou ainda que o seu país não pretende se envolver em qualquer hostilidade e acrescentou que a OTAN precisa de uma desculpa para "arrastar Belarus para uma guerra".
"Há uma enorme quantidade de dinheiro investido na Ucrânia. Estou convencido de que, em primeiro lugar, os americanos e o Ocidente não vão abandonar a Ucrânia. É uma boa ponte, um bom terreno […], mas não há ninguém para lutar. Por isso, é necessária uma escalada séria para colocar tropas da OTAN lá. Os mercenários não conseguem lidar com isso", acrescentou Lukashenko.
Devido à ampliação da presença dos militares ucranianos na fronteira com Belarus, continuou o presidente, Minsk colocou a sua Força Aérea e a defesa antiaérea do país e da Rússia em alerta máximo, implantando os sistemas de defesa aérea Polonez e os sistemas de mísseis Iskander.
Em caso de agressão por parte da Ucrânia, haverá "um ataque com todos os tipos de armas contra determinados objetivos".