O evento reúne membros do T20 Brasil e a comunidade do G20, a fim de apresentar novas ideias de colaboração para a Cúpula do G20. Entre os participantes estavam Francisco Gaetani, secretário Extraordinário para a Transformação do Estado no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil; e Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda brasileiro.
Durante sua fala, que fez parte do painel que discutiu a transformação digital inclusiva, o secretário destacou a necessidade de as nações seguirem inovando sem danificar suas regiões, tendo sempre como foco a melhor solução.
"Os desafios aqui expostos resumem a necessidade de melhorar a vida de todos. […] Os desafios da presidência [brasileira] já mostraram que é possível inovar e chegar no maior número de pessoas possível. Daqui em diante é pegar o bastão e seguir inovando", pontuou o Gaetani.
Helena Tenório, diretora de recursos humanos, tecnologia e operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pontuou que "o governo tem um papel para desenvolver na transformação digital".
Segundo a diretora de RH do BNDES, é um trabalho que custa, mas que é necessário que o governo brasileiro entenda o papel que tem a desenvolver nisso.
"É algo que depende de muitas nuances. Mas também é algo que o governo [federal] tem um papel para desenvolver", refletiu sobre a inovação inclusiva.
Gaetani, inclusive, citou o uso do Pix como exemplo de inovação.
No painel que teve a reforma da arquitetura financeira internacional como foco, Tatiana Rosito destacou alguns pontos:
"Estamos com dificuldades no mundo em desenvolvimento: o clima [problema climático e mudanças], além da fome que ainda assola", disse.
Rosito fez ainda uma crítica, afirmando que "é mais fácil falar do que fazer", ao mencionar a necessidade do grupo do G20 focar na evolução dos desafios globais com o intuito de mudar a arquitetura financeira.