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Lula defende incluir carne na cesta básica que terá isenção de impostos após reforma

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu nesta terça-feira (2) que a carne seja incluída na lista de produtos da cesta básica que terão isenção de impostos no Brasil por conta da reforma tributária. A declaração ocorreu durante entrevista à Rádio Sociedade, da Bahia.
Sputnik
Ao longo do dia, Lula cumpriu uma extensa agenda no estado, com a inauguração de obras e a participação no desfile cívico de 2 de julho em Salvador. A data marca a Independência do Brasil na Bahia.

"Você tem vários tipos de carne: tem carne chique, de primeiríssima qualidade, que quem consome ela pode pagar um impostozinho. Agora você tem um outro tipo de carne, que é a carne que o povo consome. Eu não entro em detalhe, porque tem muita gente importante trabalhando nisso. Mas eu acho que a gente precisa colocar a carne na cesta básica sim", defendeu Lula.

Ao longo desta semana, os grupos de trabalho definidos pelo Congresso Nacional vão finalizar os textos para a regulamentação da reforma tributária no país. Na proposta inicial do governo, a carne teria redução de 60% no valor dos impostos, do qual Lula lembrou que pode sofrer mudanças.

"Se é possível fazer isso, eu não sei. Nós temos 513 deputados — são 513 cabeças —, além de 81 senadores, mais 81 cabeças, e tem a proposta do governo. A proposta do governo não é irrevogável. Ela pode mudar. Então eu acho que é uma sensibilidade por parte do pessoal que está trabalhando a política tributária. Se não for para todas as carnes, pelo menos para um tipo de carne", acrescentou.

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Regulamentação da reforma tributária

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniu-se com parlamentares para discutir os textos da regulamentação da reforma tributária.
Ao todo são duas propostas: a da unificação de cinco tributos com a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), dividido entre Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), além da criação do comitê gestor para a distribuição das receitas para estados e municípios, segundo a Agência Brasil.
A expectativa é de que as propostas sejam votadas até o dia 17, quando começa o recesso legislativo.
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