É o que alega nesta terça-feira (2) uma publicação do The New York Times, citando tanto funcionários antigos quanto atuais da Casa Branca.
Autoridades dos EUA que trabalharam com Biden nos últimos meses antes do debate notaram que "ele estava cada vez mais confuso, apático e perdia o fio da meada nas conversas a portas fechadas", relata o texto.
Uma alta autoridade europeia registrou um declínio notável no estado de Biden durante a recente cúpula do Grupo dos Sete (G7), na Itália, acrescentando que os europeus ficaram chocados ao ver um presidente dos EUA "fora de si" e com dificuldades para conversar.
Um ex-funcionário dos EUA disse: "Eu simplesmente não sei", quando perguntado se alguém poderia imaginar Biden e o presidente russo, Vladimir Putin, na mesma sala. Um ex-funcionário europeu respondeu à mesma pergunta dizendo que não.
No dia 27 de junho, Biden e Trump participaram de um debate promovido pela CNN em Atlanta, na Geórgia. Biden parecia desorientado, confuso e incoerente, reforçando em vez de refutar preocupações contínuas sobre seu declínio cognitivo aos 81 anos.
O desempenho ruim de Biden levou alguns políticos democratas, doadores e outros apoiadores a pedir que ele se afastasse.
No entanto, o diretor de comunicações da campanha de Biden, Michael Tyler, disse que não houve conversas sobre a substituição de Biden.
Trump e Biden devem debater novamente em 10 de setembro.