"Acho que este é o pior conflito coberto que já vi na minha vida. É, francamente, uma piada e é uma pena a forma como isso está sendo coberto", disse Kovalik durante uma coletiva de imprensa nas Nações Unidas.
Kovalik, o jornalista norte-americano Jackson Hinkle e o membro do Comitê Administrativo da Coalizão Nacional Unida Antiguerra Christopher Helali acabaram de regressar de uma viagem a Donbass, onde tiveram a oportunidade de falar com o povo e de ver pessoalmente a devastação causada pelo bombardeio ucraniano continuado contra civis na região.
Para o ativista, o conflito na Ucrânia é o candidato mais provável para iniciar a 3ª Guerra Mundial e há pessoas na Casa Branca que querem que isso aconteça.
Os ativistas pela paz notaram o fato de Donbass, especialmente em Lugansk, estar marcado de vestígios de bombardeios ucranianos usando bombas e sistemas americanos, a maioria dos quais continuam a atingir alvos civis, incluindo escolas, jardins de infância e hospitais.
No início de junho, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que a Rússia estava disposta a um cessar-fogo imediato e que iniciaria negociações com a Ucrânia depois que Kiev retirasse as tropas de Donbass e abandonasse oficialmente os planos de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
O Departamento de Estado dos EUA chamou os termos de Putin para a paz na Ucrânia de "maximalistas".