O grupo afirmou que lançou mais de 200 foguetes e um enxame de drones em dez locais militares israelenses em retaliação ao assassinato do comandante Mohammed Nasser, por Israel, na quarta-feira (3). Nasser foi um dos comandantes mais graduados do Hezbollah a ser morto por Israel durante o conflito, relata a Reuters.
O Exército israelense disse que estava atacando postos de lançamento no sul do Líbano e que havia interceptado vários projéteis. Alguns dos drones e estilhaços do interceptador provocaram incêndios, afirma a mídia.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, informou ontem (3) que as forças israelenses estão atacando o Hezbollah "com muita força todos os dias" e estarão prontas para tomar qualquer ação necessária contra o grupo.
Travado paralelamente à guerra na Faixa de Gaza, o conflito entre o Hezbollah e Israel vem se intensificando gradualmente há meses, aumentando os temores de "guerra total" em grande escala, que ambos os lados dizem querer evitar e os diplomatas estão trabalhando para impedir.
As hostilidades causaram um grande impacto em ambos os lados da fronteira, forçando dezenas de milhares de pessoas a fugir de suas casas.
O Hezbollah começou a atirar em alvos israelenses depois que Tel Aviv iniciou sua extensa campanha militar contra os palestinos após o ataque do Hamas em 7 de outubro.
Também nesta quinta-feira (4), o Ministério da Saúde de Gaza informou que o conflito atingiu a marca de mais de 38 mil mortos. Do lado israelense, 1.200 foram mortos e cerca de 253 sequestrados.
Ataques das Forças de Israel no Líbano mataram mais de 300 combatentes do Hezbollah e cerca de 90 civis, de acordo com contagens da Reuters. Tel Aviv diz que fogo do Líbano matou 18 soldados e 10 civis.