Panorama internacional

Recrutas na Ucrânia são forçados a assinar contratos com as Forças Armadas, diz prisioneiro

Pessoas que se alistaram nas Forças Armadas na Ucrânia são forçadas por Kiev a assinar contratos para serem enviadas à zona de combate, disse Valentin Poznyakov, prisioneiro de guerra ucraniano, à Sputnik.
Sputnik
Poznyakov foi recrutado em 2021 e serviu por dois anos e meio no Exército. Porém em dezembro de 2023 assinou um contrato indefinido com as forças ucranianas, diante da escassez de militares no país em meio à operação militar especial russa.
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Questionado sobre se foi forçado a assinar o documento, Poznyakov confirmou. O militar ainda mencionou que metade dos recrutados com ele fizeram o mesmo. Ele foi capturado na área da cidade de Chasov Yar, em Donbass, após ser deixado sozinho pelas tropas durante um bombardeio.
A lei marcial foi iniciada na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, e a mobilização geral, decretada por Vladimir Zelensky no dia seguinte. Desde então a medida é continuamente estendida.
Em 9 de maio deste ano, Zelensky assinou decretos para estender a mobilização e a lei marcial por mais 90 dias, e, com isso, cidadãos ucranianos de 18 a 60 anos são proibidos de deixar o país.
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