A própria agência britânica respondeu: "Quando 32 países da estão tentando nomear um esforço para coordenar o fornecimento de armas e treinamento" para as forças ucranianas no conflito com a Rússia.
Os ministros da OTAN concordaram no mês passado que a aliança assumiria grande parte do trabalho do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia liderado pelos Estados Unidos – também conhecido como grupo Ramstein – que começou a coordenar a ajuda militar a Kiev em 2022.
Alguns oficiais inicialmente usaram a palavra "missão" para descrever o novo esforço, eles se referiram a ele pela sigla NMU: Missão Ucrânia da OTAN.
Mas "missão" seria o nome adequado para tal iniciativa? - indaga a agência em seu artigo.
Diplomatas disseram que a Alemanha se opôs ao uso de "missão", argumentando que isso poderia ser visto como uma implicação de que a OTAN enviaria tropas para a Ucrânia, uma medida que a aliança descartou para evitar um conflito direto entre as forças da Aliança Atlântica e da Rússia.
As autoridades então criaram outro nome: NSATU, que significa Assistência de Segurança e Treinamento da OTAN para a Ucrânia, o qual deixa claro o que a nova iniciativa faz, embora não caracterize o que ela é.
Além disso, outros países expressaram insatisfação com um nome tão difícil de manejar, diz a mídia.
"Todas essas abreviações parecem engraçadas e não têm força política. Ainda estamos procurando [...] estamos agora pescando um bom nome", disse um diplomata sênior da OTAN, ouvido pela Reuters em condição de anonimato.
Com a cúpula de Washington começando na próxima terça-feira (9), os diplomatas ainda estão pensando em qual nome os líderes devem aprovar e espera-se que os líderes da aliança militar endossem a iniciativa mesmo com a luta que tem sido para chegar a um nome que satisfaça todos os seus membros.
Na análise da agência britânica, a "batalha" apenas por um nome reflete as sensibilidades sobre o papel da OTAN em ajudar a Ucrânia.
Enquanto a maior aliança militar ocidental tenta encontrar um nome, no campo de batalha, as tropas russas avançam.
Na quinta-feira (4), comandantes ucranianos ordenaram que suas tropas se retirassem de um bairro na cidade de Chasov Yar, após posições serem destruídas, "tornando-as perigosas demais para serem defendidas", disse Nazar Voloshin, porta-voz militar ucraniano, conforme noticiado.