A revista diz ainda que embora Biden quisesse mostrar "convicção política" na entrevista, a única coisa que conseguiu foi confirmar que o presidente está em "negação" sobre a realidade da sua condição física e mental, o estado da sua campanha e até mesmo suas chances eleitorais.
"A entrevista durou 22 minutos, surpreendentemente curta para um momento tão dramático, em que Biden e seus assessores foram acusados de se esconder da imprensa, e o presidente teria se beneficiado se se mostrasse com mais energia e força", observa o The New Yorker, concluindo que apesar da tentativa de seus assessores de mudar a narrativa com a entrevista, "Biden permanece no purgatório político".
"O perigo para Biden é que, mesmo que consiga se apresentar com mais força daqui em diante, a imagem dele como um velho cambaleante já foi absorvida. Ronald Reagan não ajuda nesse sentido", alertam, lembrando que, segundo o mais recente inquérito da CBS e da empresa YouGov, 72% dos norte-americanos acreditam que o democrata não tem aptidões físicas ou mentais para desempenhar as tarefas de presidente.