Operação militar especial russa

Execução de prisioneiro russo por Kiev viola o direito internacional, diz comissária russa

Tatiana Moskalkova, comissária da Rússia para direitos humanos, pede punição severa aos responsáveis pela execução de um soldado russo ferido e desarmado perpetrada por militares de Kiev.
Sputnik
O assassinato de um prisioneiro de guerra russo por militares ucranianos é uma violação flagrante do direito internacional. É o que declarou neste domingo (7), a comissária de direitos humanos da Rússia, Tatiana Moskalkova.

"Acredito que esta é uma violação grave do direito internacional e os responsáveis devem ser severamente punidos", escreveu Moskalkova, comentando reportagens da mídia sobre o caso.

Ela também apelou ao seu homólogo ucraniano, Dmitry Lubinets, "para realizar uma inspeção minuciosa dos fatos" e informá-la sobre os resultados.
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O caso veio à tona em um artigo recente, publicado pelo The New York Times, com base em relatos do médico militar alemão Caspar Grosse, que lutou nas fileiras de Kiev em uma unidade de mercenários liderada pelos EUA.
Grosse contou que horas depois de uma batalha na região de Donbass, em agosto do ano passado, um soldado russo ferido e desarmado rastejou em direção a uma unidade inimiga, implorando por ajuda.
Segundo o relato, enquanto um dos membros da unidade procurava bandagens, outro foi até o soldado russo e atirou em seu torso. Em seguida, ele atirou na cabeça do soldado russo, ceifando sua vida.
Em outro episódio, entre os relatados pelo médico alemão, um soldado ucraniano matou com uma granada um soldado russo que se rendia e estava com as mãos levantadas.
Mais cedo, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, comentou a reportagem do The New York Times. Ela criticou a mídia americana por fingir não saber sobre os abusos a que a população de Donbass e das novas regiões russas está sendo submetida pelo regime de Kiev. Ela acrescentou que "as atrocidades de Kiev são conhecidas há muito tempo".
"Estes são fatos abertos sobre os quais os jornalistas norte-americanos não dizem uma palavra", acrescentou.
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