Panorama internacional

EUA ordena inspeção de 2,6 mil jatos da Boeing por conta de problemas com máscaras de oxigênio

A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos informou nesta segunda-feira (8) que ordenou inspeções em mais de 2,6 mil jatos Boeing 737, devido a problemas relatados de forma recorrente com as máscaras de oxigênio. A determinação intensifica a crise vivida pela companhia.
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"O AD [diretiva de aeronavegabilidade] exige que os operadores inspecionem os geradores de oxigênio do PSU e realizem ações corretivas, se necessário, dentro de 120 a 150 dias. O prazo de conformidade depende da configuração da aeronave. Esta AD afeta 2.612 aviões registrados nos EUA", disse a FAA em comunicado.
A diretiva afeta os aviões das séries Boeing 737-8, -9, -8200, -700, -800 e -900ER.
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Boeing é acusada de fraude no país

No fim de junho, promotores dos EUA recomendaram que o Departamento de Justiça do país apresentasse acusações de fraude contra a montadora norte-americana Boeing por causa de dois acidentes fatais envolvendo aviões 737 Max em 2018 e 2019 que mataram 346 pessoas, informou a agência britânica Reuters, citando fontes, em mais um capítulo da crise vivida pela companhia.
E durante o julgamento, também nesta segunda, a empresa norte-americana se declarou culpada dos acidentes e terá de pagar uma multa de US$ 487 milhões (R$ 2,6 bilhões). Apesar disso, nenhum executivo será preso, e a empresa será supervisionada por três anos para implementar medidas de segurança efetivas na fabricação das aeronaves.
Em maio, o departamento apresentou uma queixa no tribunal federal do Texas alegando que a Boeing violou o acordo que permitia que a empresa evitasse um processo criminal. De acordo com o texto, a Boeing não fez as mudanças prometidas para detectar e evitar violações das leis federais antifraude.
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