O famoso escritor norte-americano Stephen King, conhecido por suas obras de suspense que lhe renderam o apelido de "rei do horror", juntou-se à lista de personalidades que apelam ao presidente dos EUA, Joe Biden, para desistir da busca pela reeleição.
"Joe Biden tem sido um grande presidente, mas é chegado o momento — no interesse da América que ele tanto ama — de anunciar que não concorrerá à reeleição", disse o escritor no X (antigo Twitter).
O dono da rede social, Elon Musk, chamou a atenção para o comentário de King e ironizou o pedido.
"Até Stephen King está votando em Trump", escreveu Musk, embora o escritor não tenha pedido apoio ao candidato republicano.
Nesta segunda-feira (8), em entrevista à rede MSNBC, Biden tornou a reafirmar que permanecerá na disputa.
"A questão aqui é: não vou a lugar nenhum. Eu não estaria concorrendo se não acreditasse absolutamente que sou o melhor candidato para derrotar Donald Trump", disse o presidente americano.
Mais cedo, Biden enviou uma carta aos membros do Partido Democrata para tranquilizá-los de que ele está "firmemente comprometido" em permanecer na corrida presidencial, apesar do fracasso no debate.
"Quero que saibam que, apesar de todas as especulações na imprensa e em outros lugares, estou firmemente comprometido em permanecer na corrida, em disputar essa corrida até o fim e em derrotar Donald Trump", disse Biden na carta.
Uma ampla discussão pública sobre a retirada de Biden da corrida presidencial irrompeu nos EUA após o debate malsucedido com seu rival na disputa, o republicano Donald Trump, ocorrido na noite de 28 de junho, em Atlanta.
Políticos e jornalistas dizem que os democratas podem se recusar a nomear Biden e substituí-lo por outro candidato. Teoricamente, o partido terá essa oportunidade na convenção de agosto, mas na prática será difícil retirar Biden da disputa, que venceu as eleições primárias, a menos que ele se recuse a participar. Segundo alguns relatos, o atual líder poderá ser indicado como candidato à presidência já em 21 de julho, sem esperar pelo Congresso do partido em agosto.