"Há petróleo para 30 ou 40 anos a mais sem problema", afirmou ele em uma conferência de imprensa. Em relação à autossuficiência em combustíveis, o presidente mexicano mencionou que isso será alcançado "no final deste ano".
Quanto ao suposto endividamento da Petróleos Mexicanos (Pemex), López Obrador esclareceu que o diretor da empresa, Octavio Romero Oropeza, fornecerá mais informações nas próximas semanas.
"É uma mentira inventada, que a Pemex se endividou. Não apenas houve redução da dívida, mas também compramos uma refinaria, reformamos seis, construímos uma nova. Estamos impulsionando duas coquerias, uma em Tula e outra em Salina Cruz, para processar combustível pesado e convertê-lo em gasolina. Isso aumentará a produtividade do petróleo e, pretendemos, reduzirá a poluição", explicou.
Ele mencionou ainda que a futura presidente do México, Claudia Sheinbaum, possui uma estratégia própria para a petrolífera mexicana. Primeira mulher a assumir o cargo no país, a ex-prefeita da capital, Cidade do México, tem histórico no enfrentamento às mudanças climáticas e continua o legado político da família contra políticas neoliberais.
Além disso, Sheinbaum é a primeira pessoa de ascendência judaica no cargo e teve a maior votação da história do país, com mais de 58%, superando o recorde anterior, de AMLO, eleito em 2018 com 53,2%.